terça-feira, 17 de maio de 2011

Diorama Tiger

Pessoal,
Depois de muito trabalho e muita paciência terminei mais um diorama de militaria. O tanque é um Tiger I utilizado pelo exército alemão na II GM. A cena se passa em meados de 1944, na frente oeste de batalha quando a Pz Abt 505 (batalhão de tanques 505), que tinha como marca a figura de um cavaleiro, foi obrigada a recuar devido ao ataque massivo dos soviéticos.  A escala é 1/35, o modelo é um Tiger late da Dragon e as figuras são da Tristar.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Arte Renascentista, uma nova perspectiva do mundo.

            No final da Idade Média, a nova camada social chamada de burguesia precisava combater a cultura medieval, pois era necessário construir uma imagem no qual ela fosse não mais uma porção inferior e sem importância, mas o centro da sociedade.
As famílias italianas prosperavam com os negócios bancários e comerciais e passaram a utilizar sua riqueza para incentivar as artes como uma busca por autopromoção. Esses financiadores de uma nova cultura eram chamados de mecenas, isto é, protetores das artes. 
A região Norte da Itália é considerada o berço da arte renascentista, sendo que várias influências contribuíram para isso. A preocupação com a realidade material do mundo, a contemplação da natureza, o otimismo da vida, a beleza dos elementos e o aumento da curiosidade pela arte e cultura clássica a partir do surgimento do humanismo. Com base nesses fatores alguns pintores passaram a dar a suas imagens um traço mais humanizado, produzindo uma certa ilusão de espaço e movimento em suas composições.
O grande mestre desse estilo foi Giotto (1266-1337), que criou uma arte original. As personagens de suas pinturas preservavam sua individualidade, tendo cada qual traços fisionômicos, vestes e posturas diferenciadas, além de expressões que demonstravam seu estado de espírito. Giotto também dava destaque para o volume buscando uma tridimensionalidade e essa técnica fez com que o pintor desenvolvesse uma concepção mais nítida de espaço, dando efeito de profundidade em suas composições. Essa nova concepção do espaço em profundidade, ou em perspectiva, será o eixo de toda a nova pintura praticamente até os fins do século XIX.
A Lamentação de Giotto.

O novo estilo artístico tinha uma preocupação de dar às pessoas, objetos e paisagens retratados uma aparência mais natural, sendo que uma arte desse tipo impressionava mais os sentidos que a imaginação e proporcionava muito mais o desfrute visual ao invés da meditação interior.
Contudo, as técnicas introduzidas por artistas como Giotto necessitavam de um acabamento mais minucioso, afinal nem todas as dimensões do espaço retratado se submetiam à mesma orientação de profundidade. Essa técnica ficou conhecida como perspectiva intuitiva.
A origem da perspectiva matemática, ou perspectiva exata, em que todos os pontos do espaço retratado obedecem a uma norma única de projeção, deveu-se a Filipo Brunelleschi (1377-1446).
       Perspectiva Linear. A nave central de São Lorenzo de Brunelleschi
Utilizando uma perspectiva central quanto maior a distância com que os objetos e elementos são percebidos pelo olhar do pintor, tanto menores eles aparecem no quadro. Obtém-se assim uma completa racionalização do espaço e das figuras pintadas que dá aos quadros um tom de uniformidade e homogeneidade. Desse modo, estabelece-se a relação entre o “olhar fixo’ do pintor fora do quadro e o ponto de fuga no seu fundo. Assim, quem olhar o quadro obterá exatamente a visão do artista e terá sua observação dirigida, sendo que só fica aberta uma única leitura da obra.

                            Teoria da perspectiva de Dürer.
O desenvolvimento técnico empregado na composição estava dessa forma tão desenvolvido que não estava mais à altura do artesão comum. A perspectiva linear envolvia necessariamente o domínio de noções de matemática, geometria e óptica. As diferenças de coloração impostas pela profundidade impunham um estudo da luz, do reflexo, da refração, das cores e portanto, das tintas, dos pincéis e das  telas. A representação realista da figura humana exigia o estudo da anatomia.
Dessa maneira a arte sai de um universo de artesanato e adentra a um círculo de cultura superior. Logo, o pintor não era mais um artista, mas sim um cientista, categoria que elevava seu status social. A partir daí, não havia mais como separar arte de ciência, ambas representavam a aventura burguesa da conquista de um mundo aberto e de riquezas.
O sucesso desse novo estilo foi imediato atraindo os interesses das camadas urbanas, afinal a perspectiva linear derivava de uma série de práticas e procedimentos que já se haviam tornado habituais para a nova elite burguesa. O espaço da arte renascentista é rigorosamente concentrado, o seu princípio fundamental é o da unidade e da unificação: unidade de espaço, unidade de tempo, unidade de tema e unidade na composição sob as regras estabelecidas pela proporção matemática. Assim, a arte renascentista reflete a mentalidade de uma época com novos interesses estabelecidos nessa transição da Idade Média para Idade Moderna com um mundo marcado pelos esforços da unificação: unificação política com o aparecimento do Estado Moderno, unificação geográfica por meio dos mapas estabelecidos com as grandes navegações e a unificação da natureza através das leis universais.



Revolução Industrial e Guerra nas Estrelas

“há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante...."
Em meados do século XVIII teve início na Inglaterra a Revolução Industrial (RI), que representou um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social.  A máquina foi substituindo o trabalho humano e uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, acompanhado de um desenvolvimento acelerado nos transportes e nos meios de comunicação.
Com esse desenvolvimento tecnológico não seria muito difícil prever num futuro, não muito longínquo, os benefícios que isso representaria nas relações entre o homem e a máquina. A partir de então muitos cientistas, filósofos e pensadores passaram a explorar essa relação do homem e máquina. Sendo que o termo Robótica foi popularizado pelo escritor de Ficção Científica Isaac Asimov, na sua ficção "I, Robot" (Eu, Robô), de 1950.
Podemos dizer que uma das maiores contribuições foi com o cinema, quando em 1977 estreiou a saga Guerra na Estrelas, concebida por George Lucas. Uma das temáticas abordadas foi essa relação entre o homem e a máquina, sendo uma constante com a presença simpática dos andróides C3PO e R2D2.  Apesar de existir nesse universo a busca pelo poder, lembrando que a conspiração em Guerra nas Estrelas é baseada na política romana, a república com seus senadores corruptos dá lugar a um império após um golpe de Estado, a relação entre o homem e máquina tem um balanço positivo, afinal os dois não são utilizados para oprimir a população, fazendo-os trabalhar horas a fio, ou em uma perspectiva mais radical a máquina não é utilizada como uma forma de extermínio da raça humana, como em O Exterminador do Futuro.
A proposta de George Lucas é exatamente fazer com que o robô facilite a vida humana, desenvonvento tarefas que colocariam em risco a integridade física do ser humano e ajudando o no dia-a-dia, não podemos esquecer que C3PO foi um droid criado por Anakin para auxiliá-lo nas tarefas de casa. Os robôs também desempenham um apoio psicológico, muitas vezes vemos Luke dicutindo com C3PO e R2D2. Como podemos observar C3PO representa o lado racional, em sua memória temos mais de seis bilhões de línguas, já R2D2 representa o lado emocional sendo sua comunicação impossível de ser compreendida se não for traduzida para palavras por C3PO. Os dois formam uma dupla inseparável (razão e emoção) e, sem ela, o herói não conseguirá terminar sua jornada.

                                                        C3PO e R2D2

Na RI a necessidade de matérias–primas e a busca por novos mercados consumidores impulsionou um desenvolvimento espantoso nos meios de transporte, com a construção de navios a vapor e locomotivas. A necessidade de tornar esses meios mais seguros e mais rápidos de modo a encurtar as distâncias faz com que essa evolução seja constante. Os filmes abordam essa temática através das naves espaciais, demonstrando que esse desenvolvimento romperia a barreira para exploração do espaço, levando o ser humano a planetas com novos ambientes e diferentes culturas. Algumas naves mostradas em Guerra nas Estrelas são tão rápidas que atingem a velocidade da luz permitindo a viagem para outras galáxias.
                                                   Millenium Falcon
 A comunicação também tem uma função importante com o aparecimento do telégrafo no século XIX, visando ampliar o contato com os fornecedores e compradores. Na saga de Guerra nas Estrelas a comunicação é realizada por aparelhos telecomunicadores com o auxílio da holografia, uma realidade não tão distante da nossa, na qual os celulares já possuem tecnologia 3G, que permitem o recurso da teleconferência.
                                                            Holografia
A proposta da comparação entre a RI e Guerra nas Estrelas é demonstrar os benefícios que o surgimento da máquina e o desenvolvimento tecnológico podem oferecer ao homem. Logo, a máquina não é a responsável pela exploração e alienação humana, pelo contrário a utilização da máquina deve reduzir a necessidade do trabalho pesado e exaustivo de modo a proporcionar o tempo livre necessário para o homem se autoconhecer e conhecer outros lugares e novas culturas.  Assim, a construção desse universo criado por Geoge Lucas nada mais é do que um exemplo do bom aproveitamento da tecnologia que surgiu com a RI.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Boas-vindas!

Olá pessoal,

Criei esse blog para discutirmos assuntos variados, sinta-se a vontade para deixar seu comentário e para fazer críticas e sugestões.

Abs,

William